quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Cadê o Pelado

Cadê o Pelado?
Jean Oliveira
Brasil, 2017

Cadê o Pelado?


Plot: O gato Pelado sumiu! Correm boatos de que ele foi sequestrado para fins misteriosos, será? O dono do pelado está desesperado! Ele deu queixa na delegacia e a polícia encontrou um suspeito, agora cabe ao Tribunal Internacional de Sequestros Felinos julgar se o réu é culpado ou inocente!

Os integrantes do Tribunal serão o juiz, o réu e seu advogado de defesa, o dono do gato (a vítima), o promotor, e o júri.

Podem aparecer durante o jogo o escrivão, um perito e testemunhas de defesa ou acusação.

Ordem no Tribunal!


O primeiro a falar é vítima, seguido pela acusação e defesa.

Na sequência do processo ocorrem:

• Apresentação das provas;
• Interrogatório do réu pelo promotor, seguido pela defesa;
• Abertura para os jurados fazerem perguntas, intermediadas pelo juiz (o réu tem o direito de
permanecer em silêncio se desejar);
• Haverá o debate entre acusação e defesa, seguindo a ordem: Acusação > Defesa > Acusação > Defesa.

Mecânicas


• Todo player recebe características escolhida pelos demais, seguindo a regra do sim para a formação do personagem;
• Os integrantes do tribunal deve ser escolhidos por sorteio;
• Na leitura de provas será sorteado um acontecimento. Cada player escreve um fato num papel que ninguém poderá ver até o sorteio, o fato será encarado como incontestável e absoluto.
• Cada player/integrante do Tribunal, com exceção do juiz e do júri, deve ter sua versão dos fatos;
• Testemunhas podem ser inseridas no meio do jogo e devem relatar o que sabem, viram ou ouviram.

O jogo acaba quando o júri decidir se o réu é culpado ou inocente e o juiz estabelecer a pena.



AJUDANDO A ESTRUTURAR

O primeiro a falar é a vítima: 
O dono do gato, antes de todos, expõe sua versão dos fatos, monta sua narrativa tendo como desfecho o desaparecimento do Pelado. 
Na sequência fazem o mesmo a acusação (promotoria) e a defesa (advogados) 
Observação: apenas crimes intencionais contra a vida (como homicídios dolosos, instigação ao suicídio, aborto e infanticídio) são levados a júri popular no Brasil, o Larp usa o tribunal apenas como mecânica condutora. 
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Depois de expostas as versões de cada membro integrante vêm a apresentação de provas: 
Quem faz a leitura das provas é o promotor (acusação), expondo-as tanto para os membros do julgamento quanto para o público e o júri. 
O advogado (defesa) também faz sua leitura de provas na sequência. 
O juiz tem função de condutor no tribunal. 
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Observação primordial: o Tribunal Internacional de Sequestros Felinos é completamente descompromissado com a realidade, podendo ser presidido tanto pelo nobre Al Capone quanto pela maléfica Madre Teresa de Calcutá, nele nada é verdade e tudo é permitido.
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Eu pensei o jogo para os meus priminhos de 10-13 anos terem um contato com o Larp, então não quis inicialmente detalhar muita coisa, pra deixar o jogo mais solto e intuitivo. E apesar do tribunal ser bem baseado no funcionamento de um tribunal de verdade, a ideia é brincar com o senso comum de um julgamento mesmo. Então a ambientação e o decorrer do jogo podem variar ao gosto do jogador, e o quão mais inventarem mais feliz ficarei, sem dúvidas - Jean Oliveira


Este larp foi criado durante o Ciclo de Vivências em Jogos Narrativos, no Sesc Sorocaba, conduzido pelo pesquisador Tadeu Rodrigues Iuama, em 2016.

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