por Matthijs Holter
Noruega, 2010
traduzido por Jonny Garcia (febboy@gmail.com) para o labLarp
revisado por Luiz Falcão
Este é um poema que trata sobre o aborto. Se é algo sobre o qual você não gostaria de ler, por favor, não leia.
Para um homem, uma mulher e um grupo de co-jogadores - um a três, no máximo.
O homem joga como mulher; a mulher como homem. Eles estão em um relacionamento. A mulher da relação (interpretada pelo homem) está grávida. Isto é representado por uma pequena pedra, um seixo, colocada em baixo de sua camiseta. O local para se jogar é um café quase vazio.
O homem e a mulher conversarão sobre o aborto, tentem serem racionais a respeito. Os jogadores devem seguir as motivações e emoções que aparecerem ao longo do caminho.
À medida que o homem e a mulher conversam, os outros jogadores - um de cada vez - podem bater sobre a mesa gentilmente demonstrando que desejam falar. Cada jogador irá falar no papel de um possível futuro da criança. Com cinco anos, ou um adulto; bem sucedido, alegre, sofrendo, horrorizado.
O homem e a mulher devem ficar em silêncio enquanto a criança fala, e depois continuar como se nada tivesse acontecido – os personagens não estão cientes da presença da futura criança; apenas os jogadores.
Depois de quinze minutos, o homem e a mulher se levantam e deixam o restaurante. Os outros jogadores permanecem pelo tempo que quiserem ou puderem.
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