sábado, 13 de novembro de 2010

Boa Noite, Queridinhas

Good Night, Darlings (link)
por Matthijs Holter
Noruega, 2010
tradução Cauê Martins (link), revisão de Luiz Prado

Este é um jogo para 2 ou mais jogadores em um espaço com limites - uma sala fechada, um círculo no chão ou similar. Um jogador é um profissional criativo - desenvolvedor de jogos, escritor, cineasta, compositor, algo assim. Escolha alguma coisa que todos os jogadores possam entender ou criar uma relação. Os outros são as queridinhas (darlings) – partes do último trabalho do criador – partes que ele realmente tenha gostado, até mesmo amado, mas que agora vê que precisa ir embora. O ideal é que existam pelo menos 3 queridinhas.


Comecem o jogo com o criador reunindo todas as suas queridinhas. Cada uma irá se apresentar - "Eu sou aquela cena de abertura MUTO LEGAL com a perseguição de carros!", "Olá, eu sou aquele sistema de regras absurdamente complexo.", "Meu querido criador, eu sou o silêncio entre as três últimas notas, que faz tudo duplamente dramático". Todas as queridinhas se acham grandiosas, importantes e maravilhosas.

Então, o criador deve matá-las, uma a uma. Ele irá explicar o motivo pelo qual elas merecem morrer e, então, executar o método escolhido. Suavemente? Brutalmente? Friamente? Enquanto choram? Claro, elas não querem morrer! Elas implorarão por suas vidas, talvez tentarão correr ou se esconder. O criador tem um poder especial: se ele gritar "FIQUE PARADA ENQUANTO TE MATO" para algumas das queridinhas, ela não poderá se mover. Ela ainda poderá chorar, acusar e implorar, mas...

Depois que todas estiverem mortas, o criador irá andar pela sala, acariciando a cabeça de cada uma delas e sussurrando um suave adeus. Após isso, o jogo acabou.

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